19 de maio de 2011

As mulheres e Lars von Trier

           Num momento em que o cineasta dinarmaquês Lars von Trier se torna o centro das atenções por suas polêmicas declarações sobre o nazismo no Festival de Cinema de Cannes, vamos relembrar aqui uma das características mais marcantes de seus filmes: a presença de figuras femininas fortes. Em todas suas obras mais conhecidas, de "Ondas do Destino" a "Anticristo", vemos mulheres massacradas pelo mundo em que vivem, mas que optam por tomar as rédeas de seu próprio destino - por mais que isso se dê, como não poderia deixar de ser em se tratando de von Trier, de maneiras por vezes um tanto controversas. Segue uma sequência de fotos de algumas dessas mulheres inesquecíveis do cinema recente. 

                                                          Emily Watson como Bess em "Ondas do Destino" (1996)

                                              Björk como Selma em "Dançando no Escuro" (2000)

 Nicole Kidman como Grace em "Dogville" (2003)

                                                      Charlotte Gainsbourg como "ela" em "Anticristo" (2009)

A vida da mulher negra no mercado de trabalho brasileiro


        Eis um exemplo que a mulher negra trabalha mais e sofre discriminação no mercado de trabalho brasileiro. A reportagem acima foi exibida no dia 3/12/2010 no programa "Ação Global" do SESI em parceria com a Rede Globo, com o título, "Pesquisas comprovam que mulheres negras trabalham muito e sofrem discriminação".

18 de maio de 2011

Mulheres Acorrentadas

          
           O trecho acima foi retirado do filme "Anticristo" (2009), dirigido pelo dinamarquês Lars Von Trier. Nele, o personagem de Willem Dafoe caminha por um bosque após ter matado sua esposa, até se deparar com uma "marcha" de mulheres, representação de todas as mulheres mortas ao longo da História humana, que caminham até o cadáver da mais recente vítima da violência masculina. 

          "Anticristo" é um filme extremamente polêmico, visto por muitos, inclusive, como dotado de um discurso misógino, que justificaria toda a violência existente contra o sexo feminino ao longo da História. Conhecendo a filmografia de Von Trier, fica um pouco difícil acreditar nisso - impressão que se confirma nesse belíssimo epílogo. E é com ele que iniciamos nossas atividades no blog Woman in Chains. Começamos com o pé direito.